Newsletter #01

Newsletter #01

Disponível em / Disponible en / Disponible dans: Espanhol Francês

Newsletter TyA

Editorial (español):

Esta primera TyA News informa a los colegas que integran la red TyA del campo freudiano sobre las actividades, jornadas y eventos en las diferentes ciudades y regiones en América y en Europa.  La riqueza y variedad de las actividades muestra el interés por la clínica actual de la toxicomanía, el alcoholismo y las adicciones.

Los textos están redactados en la lengua original de cada grupo: castellano, francés y portugués.

Con la perspectiva del próximo congreso de la AMP en 2026 sobre La relación sexual no existe, es importante también de continuar el trabajo en red hacia el evento en Paris.

Éditorial (Français):

Cette première TyA News résume les activités, colloques et évènements des groupes TyA du Champ freudien dans les différentes villes et régions en Europe et en Amérique. La richesse des activités montre l’intérêt pour la clinique actuelle de la toxicomanie, l’alcoolisme et les addictions.

Les textes ont été rédigés dans la langue de chaque groupe concerné : français, espagnol et portugais.

Dans la perspective du prochain Congrès de l’AMP en 2026 sur Le rapport sexuel n’existe pas, il est important de poursuivre le travail en réseau du TyA vers cet événement.

Editorial (Português):

Esta primeira TyA News resume as atividades, colóquios e acontecimentos de grupos TyA do campo freudiano em diferentes cidades e regiões na Europa e na América. A riqueza das atividades mostra o interesse pela clínica atual da toxicomania, do alcoolismo e das adicções.

Os textos foram redigidos na língua de cada grupo concernido: francês, espanhol e português.

Na perspectiva do próximo Congresso da AMP em 2026, sobre o tema  “Não há relação sexual”, é importante continuar o trabalho em rede em direção a esse acontecimento.

Nelson Feldman

 TyA ARGENTINA

 El TyA trabajará en consonancia con el XV Congreso de la AMP: “No hay relación sexual”. Aunque pueda haber encuentros, con este axioma lo que Lacan plantea es que el goce no surge de la relación de un ser sexuado con otro. A partir de ese vacío se promueven una serie de respuestas que buscan taponar eso que no hay, por ejemplo, con objetos producidos por las tecnociencias que, de alguna manera, pretenden remedar ese goce faltante. El seminario lleva por título. Lo que hay x lo que no hay

Contacto: seminariotya@gmail.com

 

TyA CÓRDOBA

El TyA Córdoba ha comenzado este año su actividad acompañando el tema del XVI Seminario Internacional del Centro de Investigación y Estudios Clínicos (CIEC) que lleva por título Un-dividualismo. Las nuevas respuestas del sujetoEn esta ocasión, el invitado al Seminario Internacional es Laurent Dupont quien trabajará alrededor de este sintagma que creó Jacques-Alain Miller.

Como actividad previa a este Seminario, se participará de una mesa denominada “Toxicidades” en la que se abordarán 3 temas:

  • La presencia de la ludopatía en niños y adolescentes
  • La tiktokenización de la cultura
  • Los lazos tóxicos

También, dentro del Seminario Internacional, el TyA Córdoba participará de la mesa donde se presentan las investigaciones de los distintos departamentos del CIEC.

Contacto: tyacordoba@gmail.com

 

TyA LA PLATA

 

El TyA La Plata dicta, cada año, un seminario en el segundo semestre. En dicho espacio se investiga y se sitúan aquellos problemas de la práctica analítica en el complejo campo de las toxicomanías.

Durante el primer semestre, mantenemos una serie de reunión destinadas a la preparación del seminario, como así planificamos alguna actividad relacionada a presentación de libros o publicaciones de distintos colegas de la red. En los próximos meses presentaremos el último libro de Darío Galante.

Contacto: tyalaplata@gmail.com

 

TyA ROSARIO

 

El TyA Rosario ubica que la clínica actual está signada por los excesos, y por “Un exceso” constituyente cuya irrupción de goce desborda en el síntoma y en las afecciones contemporáneas.  Explorar los conceptos de plus de goce, vacío, locura y debilidad mental sitúa el título que orienta nuestra investigación: Las adixiones en la época de los excesos

Contacto: tyarosario@gmail.com


TyA BRASIL

No Brasil em 2025 serão desenvolvidas investigações realizadas em seis núcleos de pesquisa, distribuídos por seis institutos nas diferentes localidades do Brasil .

  •  Núcleo de Pesquisa em Toxicomania e Alcoolismo – Leste – Oeste, Instituto de Psicanálise Leste – Oeste- IPLO

Tema: Gozo e sexuação na toxicomania: casos clínicos e crônicas

Coordenação Geral: Giovanna Quaglia (EBP/AMP)  email:giovannaquagliar@gmail.com

Coordenação adjunta: Tiago Barbosa.

A partir da clínica com toxicômanos e das diferentes formas que o uso de drogas se manifesta na contemporaneidade, a proposta “Gozo e sexuação na toxicomania” mira nossas investigações para o tema do próximo Congresso AMP, “Não há relação sexual”. A proposição de Lacan que “não há nenhuma outra definição da droga senão esta: é o que permite romper o casamento com o faz-xixi, ou seja, com o seu pênis”, nos convoca a refletir a droga como um fator de separação do casamento do pênis e não, do falo. Desse modo, qual artificialidade de satisfação a droga vem convocar no corpo? Diante do enxame de drogas e diferentes usos, com quem joga sua partida aquele que segue uma via química de parceria/ruptura? Estaria a ruptura do órgão, via uso de droga, a serviço das manifestações do individualismo e a busca por solitude, tão característica das manifestações da atualidade?

Utilizando casos clínico e crônicas escritas por usuário de crack seguiremos os rastros do gozo na não relação, para essa empreitada, no primeiro semestre trabalharemos a relação da toxicomania com o gozo a partir da leitura do texto sexto paradigma do gozo, “a não relação sexual”, apresentado por JAM em seu texto Os seis Paradigmas do Gozo, onde “O gozo como tal é Uno, ele provém do Um e não estabelece, por ele mesmo, relação com o Outro. A relação sexual não existe quer dizer que, no fundo, o gozo é idiota e solitário”. Em complemento a esse caminho, já na direção ao segundo semestre, nos servindo da ideia da droga como um faz obstáculo a relação, nos apoiaremos em outros dois textos de JAM, a Teoria do Parceiro e O Pai Tornado Vapor.

Os encontros são híbridos (transmitidos pelo zoom), sendo o presencial em Brasília – DF.

Referências:
LACAN, J. Encerramento das Jornadas de Estudos de Cartéis da Escola Freudiana. IN: Pharmakon Digital, 2016 novembro, Volume 2.
MILLER, J. A. O pai tornado vapor. IN:  Opção Lacaniana – Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. Ed. Eolia, vol 88, 2024, p. 18-21.
MILLER, J. A. Os seis paradigmas do gozo. IN: Opção Lacaniana online nova série, Ano 3, Número 7, março 2012, p. 37- 49.
MILLER, J. A. A Teoria do parceiro. IN: Pharmakon Digital, 2023 maio, Volume 4.
DARIO SALAMONE, L. El silencio de las drogas. Ed. Grama, Buenos Aires, 2014.
MARRA, L. Crônicas do Crack. Ed. Hedra, 2017.
  • Núcleo de Investigação e Pesquisa sobre Toxicomania – Nordeste, Instituto de Psicanálise do Nordeste – IPSIN

Tema: A ruptura com o falo na toxicomania

Coordenação Geral: Cassandra Dias (EBP/AMP)  email: cassandradias@uol.com.br

Coordenação adjunta: Cláudia Formiga (EBP/AMP)

“O êxito da droga é que esta permite a ruptura do matrimônio do sujeito com o pequeno pipi”. (LACAN, 1975). Tomaremos esta célebre frase, proferida por Lacan durante as Jornadas Anuais de Cartéis da Escola Freudiana de Paris no ano de 1975, como fio condutor da pesquisa do Núcleo de Toxicomania para este ano. Portanto, interrogar o casamento com o pequeno pipi assim como a sua ruptura, nos permite interpelar a subjetividade de nossa época, tendo como horizonte a premissa da ruptura fálica e a primazia do caráter autista do gozo cínico.

Em 2025, interessa-nos acompanhar a trajetória do pensamento de Jésus Santiago, autor que desenvolve uma investigação consistente do campo das toxicomanias, no que se refere à formação de ruptura e suas consequências na relação entre inconsciente, sexualidade e cultura.  Tomaremos como base dois momentos da sua elaboração: a partir do livro “A droga do toxicômano – uma parceria cínica na era da ciência” e, em seu trabalho mais recente, “A pragmática lacaniana: inconsciente e sintoma não sem o tempo e o corpo”, onde ele amplia essa discussão em “A adição está na raiz do sintoma”.

Seguiremos investigando a clínica das toxicomanias a partir das coordenadas da orientação lacaniana, interrogando esse modo paradoxal de satisfação.

Referências:
LAURENT, E. Três Observações sobre a toxicomania. IN: Pharmakon Digital, 2017 novembro, Volume 3.
NAPARSTEK, F. – Introducción a la clínica con toxicomanias y alcoholismo. Buenos Aires: Grama Ediciones, 2005.
SANTIAGO, J. – A droga do toxicômano: uma parceria cínica na era da ciência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
SANTIAGO, J. – A pragmática lacaniana: inconsciente e sintoma não sem o tempo e o corpo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2024.
  • Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Toxicomania –Ribeirão Preto, Centro Lacaniano de Investigação da Ansiedade – Clin-a

Tema: O gozo no corpo

Coordenação: Cláudia Regina Reis (EBP/AMP) e Maria Célia Reinaldo Kato (EBP/AMP)

Coordenador: mariaceliareinaldo@hotmail.com

O Núcleo de Toxicomania do Clin-a Ribeirão Preto, neste primeiro semestre de 2025, tomará como eixo principal, a questão do gozo no corpo. Como podemos pensar o corpo à deriva na toxicomania, desgarrado do Outro? A partir dessa questão, pretendemos investigar se ainda hoje, podemos sustentar a diferença entre alcoolismo e toxicomania proposta inicialmente pela Rede TyA, a partir do que é sugerido atualmente com os termos toxicomania generalizada, adições, adicções e adixões. As ferramentas teóricas até então utilizadas na condução dos casos continuam válidas? Pretendemos também, a partir de casos clínicos, pensar sobre as crianças de cada caso e o que essas dizem sobre os adultos que chegam à clínica, tomando como orientador o tema do próximo ENAPOL.

Referências:
SINATRA, E. A toxicomania generalizada e o empuxo ao esquecimento. In. Opção Lacaniana nº 22.
Entrevista a Ernesto Sinatra. In. Revista Pharmakon online nº 1.
  • Núcleo de Investigação de Psicanálise e Toxicomania – Bahia, Instituto de Psicanálise da Bahia.

Tema: A toxicomania como afecção narcísica: o homem dos lobos.

Coordenação: Alessia Fontenelle (EBP/AMP) e Pablo Sauce (EBP/AMP): pablosauce@gmail.com

Assistente de coordenação: Guacira Cavalcante

Neste ano, nos dedicaremos à articulação entre a teoria e a clínica do narcisismo, com o propósito de avançar no esclarecimento do tratamento das toxicomanias, entendidas como uma das respostas maniacas do sujeito ao gozo doloroso ou angustiante.  Nosso percurso será orientado pela leitura do seminário “El hombre de los lobos”, de Jacques-Alain Miller, publicado em 2010. Através desse caso, tomado como paradigma das afecções narcísicas freudianas, Miller nos convoca a interrogar as possíveis distribuições libidinais do sujeito e a problematização da castração. A aposta é de que esta e outras leituras complementares nos instiguem a aprofundar questões e elaborações sobre o estatuto do objeto tóxico e a experiência de “cancelamento” (suspensão momentânea da função fálica), desdobrando suas implicações no manejo transferencial e no uso do diagnóstico na clínica contemporânea dos excessos, seja pelo que sobra ou pelo que falta.

Referências:
FREUD, S. Introdução ao narcisismo. In: Introdução ao Narcisismo: ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). tradução e notas Paulo César de Souza – São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
FREUD, S. Luto e Melancolia. In: Introdução ao Narcisismo: ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). tradução e notas Paulo César de Souza – São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
FREUD, S. História de uma neurose infantil: (“O Homem dos Lobos”). In: História de uma neurose infantil: (“O Homem dos Lobos”): além do princípio do prazer e outros textos (1917-1920). tradução e notas Paulo César de Souza – 1a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
MAZZUCA, M; LUTEREAU, L. El goce toxicómano: Clínica de las afecciones narcisistas – 1a ed. – Buenos Aires, Letra Viva, 20216
MILLER, J.A. El Hombre de los Lobos. 1 ed. Buenos Aires: Pasaje, 2010.
NAPARSTEK, F. Clínica Diferencial de las Afecciones Narcisistas I e II. In:  Introducción a la clínica con toxicomanías y alcoholismo – 1a ed. 3a reimpressão. – Buenos Aires: Grama Ediciones, 2008.
  • Núcleo de Investigação e Pesquisa em Psicanálise nas Toxicomanias e Alcoolismo – Minas Gerais, Instituto de psicanálise e Saúde Mental de minas Gerais.

Tema: Falar com a criança e a clínica com os sujeitos toxicomanos

Coordenação: Daniela Dinardi    email: danieladialp@gmail.com

Coordenação adjunta: Cristina Sandra Pinelli Nogueira (EBP/AMP)

Aprendemos que “o tratamento analítico é a experiência daquilo que significa estar-na-fala e a psicanálise é uma tentativa de exploração e de interpretação do estar-na-fala”.

“Falar com a criança”, é o tema de orientação do XII Enapol  e da Seção Clínica do IPSM-MG,  e que orientará nossa pesquisa neste primeiro semestre de 2025. “Em uma análise o que sempre se analisa é o inconsciente infantil, o ponto de marca deixado pelo impacto de lalíngua sobre o corpo do parletre”.  Falar com a criança nos remete ao inconsciente infantil?

Na clínica com toxicômanos e alcoolistas, nos deparamos com sujeitos pouco adeptos da palavra, pouco mediados pelo Outro do simbólico e entregues a uma vontade de gozo insaciável, em um curto-circuito pulsional que dificulta o processo de subjetivação e o percurso de uma análise.

É difícil fazer falar o sujeito toxicômano. Muitos se dirigem aos nossos consultórios ou a uma instituição de tratamento, acreditando ser o objeto droga o seu maior problema. Diante disso, qual seria o manejo possível do analista ao acolher esses sujeitos? Como fazer dessa fala inicial de cada um o caminho para um tratamento?

Um dado fundamental da experiência analítica, trazido tanto por Freud, quanto por Lacan, diz respeito às marcas vividas na infância e que permanecem na subjetividade da criança. Surgem as perguntas: como fazer falar a criança existente em cada toxicômano? As toxicomanias e o alcoolismo seriam uma resposta às marcas traumáticas que comandam o sujeito na vida?

Para o primeiro semestre de 2025, propomos a releitura do caso O Pequeno Hans e a tese de Lacan sobre o rompimento do casamento com o pequeno pipi, com o propósito de articular o tema à linha de investigação nas toxicomanias. Convidamos vocês a conhecer o programa e seguir conosco nessa “via aberta por Freud ao adulto que não se sente muito bem em suas roupagens, para tentar compreender esta criança que ele foi e de quem se esquece, aquela que, para além das palavras do Outro, encontrou alguma coisa inominável, que Lacan demarcou na topologia dando-lhe a letra a”.

Referência:
MILLER, J.-A. O osso de uma análise + O inconsciente e o corpo falante. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2015.
CLASTRES, G. A criança no adulto. In: MILLER, J. (Org.). A criança no discurso analítico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.
FREUD, S. Análise de uma fobia em um menino de 5 anos (“Pequeno Hans”). In: Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, Vol. X, 1996.
LACAN, J. Encerramento das Jornadas de Estudos de Cartéis da Escola Freudiana. Pharmakon Digital: A especificidade da toxicomania, v. 2, nov. 2016.
  • Núcleo de Investigação Psicanalítica em Toxicomania e Alcoolismo – Santa Catarina, Instituto Clínico de Psicanálise de Orientação Lacaniana de Santa Catarina

Tema: (a) Clínica do excesso: impasses pela via do pequeno a

Coordenação – Leonardo Mendonça e Mauro Agosti      Email: Drmauroagosti@gmail.com

Equipe de trabalho – Soledad Torres e Paula Nocquet.

A contemporaneidade tem sido marcada pela dobradinha do discurso da ciência e do pseudo discurso capitalista catapultando o objeto a enquanto um mais-de-gozar sem limites. As toxicomanias/adicções tidas como soluções sintomáticas apresentam um impasse essencial no processo de estruturação do falasser, quanto à cessão do objeto a, condição de entrada no campo do discurso e seu funcionamento simbólico. Na pesquisa deste ano nos deteremos na relação da toxicomania com o objeto pequeno a, e teremos como inspiração, para além dos impasses da clínica dos integrantes do núcleo, o livro de Domenico Cosenza, “Clínica do excesso: derivas pulsionais e soluções sintomáticas na psicopatologia contemporânea”.

Referências:
COSENZA, D. Clínica do excesso: derivas pulsionais e soluções sintomáticas na psicopatologia contemporânea. Tradução: Cínthia Oliveira Demaria. Belo Horizonte: Scriptum, 2024.
FREUD, S (1905/2016). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In P. C. Souza. (Ed. & Trad.). Obras Completas de Sigmund Freud (Vol. 6., pp. 13-172). Companhia das Letras.
LACAN, J. (1966 – 1967) O seminário, livro 14: A lógica do fantasma. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2024.

TyA – Barcelona

 Actividades 2024-2025: Curso 2024-2025

LOS CUATRO CONCEPTOS FUNDAMENTALES DEL PSICOANALISIS EN LAS TOXICOMANÍAS Y EL ALCOHOLISMO.

Argumento:

Este curso 2024-2025 retomamos el trabajo de investigación que, desde hace más de dos décadas, llevamos a cabo en el grupo de Toxicomanías y Alcoholismo de Barcelona.

En esta ocasión, trabajaremos alrededor del Seminario 11, Los cuatro conceptos fundamentales del psicoanálisis de Jacques Lacan, dictado en 1964, justo después de ser excomulgado de la IPA. Volveremos, por tanto, sobre los conceptos de inconsciente, transferencia, repetición y pulsión, para que su relectura nos sirva en la puesta a prueba de la práctica del psicoanálisis hoy, en el campo de las adicciones.

Sabemos de las dificultades para desplegar las condiciones necesarias para llevar a cabo un tratamiento psicoanalítico con sujetos que tienen una práctica adictiva; lo que no lo hace, siempre, imposible. Volver sobre la noción de inconsciente, no solo en lo conceptualizado en el Seminario 11, sino tomando también lecturas freudianas o desarrollos posteriores de Lacan, nos servirá para escudriñar las dificultades y posibilidades de producir una apertura del inconsciente, ese que nos aguarda en el futuro.

Retomar la transferencia hoy en día como Sujeto-supuesto-Saber en tiempos donde la relación con el saber está más bien degradada, constituye un reto para los analistas y sus simpatizantes, que nos ha de mantener despiertos, atentos, al acecho de cómo producir tal o cual operación para instalarla. Por no hablar de las particularidades de lo pulsional: ¿cómo operar para que una iteración pueda, en determinado momento, devenir repetición y encontrar variabilidades al servicio del sujeto, también a devenir? La estructura de la pulsión es algo que la clínica de las adicciones pone a cielo abierto, lo que las convierte en un campo fecundo para investigar.

La relación al tóxico es el tratamiento más antiguo de la civilización frente al malestar, así que la encontraremos, cada vez con más frecuencia, en la vida contemporánea transformada ella misma en un modelo de consumo adictivo. Por ello, el trabajo de investigación irá debidamente acompañado por viñetas clínicas de los participantes que llevan a cabo su práctica en instituciones públicas y privadas, dentro y fuera del consultorio, en dispositivos específicos o en servicios generales de salud mental.

Os invitamos a participar inscribiéndose en esta nueva edición del TyA Barcelona. Doblemente nueva, pues retoma después de una pausa su trabajo y lo hace extensible a todo aquel interesado en participar, aportar y contribuir con su trabajo a la investigación en nuestro campo.

Tendremos reuniones híbridas para que las personas que estén fuera de Barcelona puedan participar. Las reuniones presencialmente tendrán lugar en:

Calle Santa Perpetua 12, bajos.

Tendremos reuniones mensuales de octubre 2024 a junio de 2025.Las fechas de los encuentros son:

18 octubre 2024, 8 noviembre 2024, 13 diciembre 2024, 10 enero 2025, 21 febrero, 21 marzo, 24 abril 2025, 16 mayo, 20 junio 2025.

Para inscribirse enviar un e-mail a: tyabarcelona@gmail.com

Responsables: Irene Domínguez & José Manuel Álvarez

Colaboradores: Erick González, Nicanor Mestres & Fernando Juárez

blog: https://tyacfbarcelona.wordpress.com/


 TyA Bruxelles

Responsables : Hélène Coppens et Isabelle Prévot

Conversation le 25 janvier 2025 avec l’invitation de Catherine Lacaze Paule, psychanalyste membre de l’ECF.

Argument

« Rien ne console de ne plus boire. »[1]

Nous nous sommes attachés, lors des dernières Conversations cliniques du TyA, à étudier les fonctions de la drogue chez les sujets addicts selon différentes voies d’entrée : à quoi les usages de la drogue répondent-ils pour chacun ; que traite le produit ; comment l’intervenant peut-il s’insérer dans le cycle infernal de la répétition pour en subvertir le destin ?

Un autre versant de la consommation de drogues mérite notre intérêt : la jouissance qu’introduit dans le corps la consommation d’un produit psychotrope. Il y a là l’expérience d’une jouissance nouvelle, inconnue du sujet, qui modifie son rapport à son propre corps.

« Si le signifiant cisaille le corps à sa façon, le savoir contenu dans le médicament le cisaille autrement. Il fait connaître au sujet une jouissance inconnue de lui-même ; absolument inconnue. »[2] Ce qu’Éric Laurent avance à propos du médicament psychotrope vaut tout autant pour la drogue et l’alcool : de cette expérience nouvelle qui modèle différemment son rapport à son propre corps, que fait le sujet ?

Au-delà de ce dont certains témoignent quant aux effets attendus du produit – assoupir l’angoisse, recouvrir le sentiment de vide de l’existence, calmer l’«énervement» en sont autant d’exemples–, une autre dimension «a- fonctionnelle», plus discrète, moins partageable est impliquée dans la consommation, qui peut prendre la forme d’une véritable passion. Ce lien au produit qui en fait pour certains un partenaire quasi exclusif, au-delà parfois des limites qu’imposerait la conservation de la santé, est également une réponse à la rencontre avec cette jouissance nouvelle. Certains sujets, en effet, y trouvent une satisfaction qui ne s’épuise pas, cependant que l’issue mortelle n’est pas toujours tenue fort éloignée.

Cette dimension relève de la contingence d’un effet inédit éprouvé dans le corps qui se noue à une modalité de jouissance auto-érotique, répétitive, sans Autre ; elle touche un autre registre que celui qui relève des fonctions de la consommation.

Quelle jouissance particulière est en jeu dans cette réitération, cette répétition du même Un de jouissance[3], excluant la face de nouveauté paradoxalement incluse dans la répétition ? Quelle est cette passion qui conflue avec la pulsion de mort, voire qui y rive le sujet ? Peut-on soutenir qu’elle est une manière de donner forme à cet appel vers la mort, que parfois, paradoxalement, elle tempère[4] ?

  1. Duras, que nous avons citée en exergue, illustre ce lien complexe : « Ce qui empêche de se tuer quand on est fou de l’ivresse alcoolique, c’est l’idée qu’une fois mort on ne boira plus. »[5]

Nous avons noté que peu de patients évoquent cette dimension qui résiste probablement à la mise en mots, débordant le registre signifiant ; néanmoins, les consommateurs engagés dans cette expérience peuvent-ils nous en apprendre quelque chose ? Comment y être attentifs de la bonne façon ?

Argument rédigé par Nadine Page, Hélène Coppens, Marie-Françoise De Munck.

Bibliographie :
[1] Duras, M., La vie matérielle, P.O.L., Paris, 1987, p. 23.
[2] Laurent, E., « Comment avaler la pilule ? » Ornicar ?, n° 50, De Jacques Lacan à Lewis Carroll, Navarin, 2003, p. 71.
[3] Miller, J.-A., Lire un symptôme, in Mental, n° 26, Comment la psychanalyse opère, 2011, p. 58.
[4] Cf. à ce propos J.-P. Deffieux, La clinique au présent, Ed. Le Paon, 2024, p. 114.
[5] Duras, M., op. cit., p. 20.
Site Facebook TyA Bruxelles: https://www.facebook.com/tya.bruxelles 

TyA Paris

Site Web:   Https://addicta.org/

Conversations 2025 : « Les premières fois »

La première fois, c’est une occasion dont on se souvient, une rencontre, décidée ou pas, une marque, choisie ou refusée, un trauma. Elle peut faire énigme ou pas, décider du désir ou écraser. Une insondable décision de l’être laisse un choix. Qui peut être un ”déchoit” (Miller). Mais le réel sonne toujours deux fois. Alors il y a plusieurs premières fois. ” Rendez-vous à la rentrée prochaine pour une nouvelle saison des Conversations clinique & addictions !

Rédigé par Pierre Sidon

Renseignements et inscriptions sur addicta.org/conversations

Les Conversations auront lieu à Paris de 20h30 à 22h30 les mercredis suivants :

6 novembre 2024, 4 décembre 2024, 8 janvier 2025, 5 février 2025, 5 mars 2025, 2 avril 2025, 7 mai 2025 et 4 juin 2025

Toutes les activités sont répertoriées sur le site Web

Responsables : Éric Colas et Pierre Sidon.


TyA Rennes

 Responsables TyA : Benedicte Turcato et Karine Mezière

Site Web:

https://www.associationcausefreudienne-vlb.com/page_dyn/addictions-reseau-tya/

Prochaine activité :

19ème Conversation le 20 Juin 2025 avec Clotilde Leguil


TyA Suisse

Conversations 2024-2025

Le TyA suisse se réuni sur le mode d’une conversation par zoom un mardi par mois et il a pour objet d’étude la toxicomanie, l’alcoolisme et les nouvelles formes d’addiction à partir de la psychanalyse d’orientation lacanienne. Les conversations se déroulent à partir d’un texte envoyé et lu à l’avance par les participants. Elles sont ouvertes à toute personne intéressée.

Les conversations tiennent compte de la réalité des addictions en Suisse, caractérisée par une politique et une vision particulière en matière de drogues.

Les activités et l’agenda sont affichées sur le site Web de l’Asreep-NLS :

https://asreep-nls.ch/tya-suisse-conversations-2024-2025-%c2%b7-6eme-conversation/

Responsables : Nelson Feldman et Thomas Rathelot

La première conversation par zoom a eu lieu le mardi 24 septembre 2024 sur le texte de Jacques Alain Miller :  La drogue de la parole, paru dans « Accès à la psychanalyse » en 2023.

Le 29 octobre 2024 c’était autour du texte d’Éric Laurent : La place des hommes dans la cité de femmes, de sa conférence à Nantes en mai 2019.

Le 3 décembre, discussion sur le texte de J.P. Deffieux, Humeurs et addictions.

Le mardi 21 janvier 2025, sur livre de Clotilde Leguil, L’ère du toxique, en particulier sur le chapitre V : Avec Musil, plongé dans l’expérience toxique et VI La dérive toxique de Törless.

Le 4 février : Présentation par Tomas Verger de son livre publié en 2024 La limite de l’organe et son au-delà. Les toxicomanes et la question trans.

Le 25 mars, discussion de deux textes : La jouissance, réfractaire au genre, en présence de l’auteur Tomas Verger.

– A partir du livre La Suisse et les drogues (2024), le chapitre 9 : D’un désaccord sans compromis à un compromis sans consensus de Michel Herzig.

Le 27 mai conversation autour du texte cité de Michel Herzig.

Une journée d’étude a été agendée avec le bureau de l’Asreep-NLS le 29 novembre 2025 avec la conférence-débat avec Clotilde Leguil sur son livre l’Ere du Toxique.

Next Post